A rádio é democrática
O fato de chegar com rapidez e qualidade a lugares remotos do mundo, de uma forma que a televisão e a internet não fazem, é um grande diferencial. Pode parecer inacreditável, mas existem lugares aonde o sinal de TV não chega! Além disso, a rádio é o meio de comunicação mais rápido que temos atualmente. Podemos ver isso claramente durante transmissões de jogos ao vivo, onde quem está ouvindo rádio sabe primeiro se o gol foi feito ou não. A informação só é mostrada na televisão alguns segundos depois de chegar à rádio.
A rádio é rápida
Além de o sinal chegar primeiro aos ouvintes de rádio, este meio de comunicação também é mais rápido na captação e divulgação de notícias. Não é necessário gravar imagens ou ficar muito tempo redigindo e revisando um artigo. O repórter de rua envia o acontecimento por mensagem e o locutor o informa ao vivo, ou então o repórter já se pronuncia diretamente do local. Não é preciso muita preparação, apenas um pouco de improviso e um celular. Caso aconteça, por exemplo, um acidente de trânsito que esteja causando engarrafamento, há mais certeza de encontrar informação sobre isso na rádio do que na Internet ou na TV. De acordo com o Kantar Ibope Media, 35% dos ouvintes de rádio declaram consumir o meio quando precisam de uma atualização rápida das notícias.
A rádio é simples
Não é preciso muita coisa para ouvir rádio. Qualquer celular com acesso a internet conseguirá facilmente ouvir uma rádio, seja através de um aplicativo próprio ou do próprio site da emissora. Com o aumento da tecnologia, hoje é possível acompanhar as transmissões de uma rádio e também interagir com a mesma enviando recados e pedindo músicas através de um simples aplicativo instalado em seu celular.
A rádio é prática
Não dá para trabalhar enquanto se assiste TV ou se atualiza nas redes sociais, né? Mas é possível trabalhar ouvindo rádio: o ouvinte sintoniza em sua emissora favorita, ouve suas músicas prediletas e recebe as notícias do dia enquanto trabalha.
Atualmente, as pessoas não têm tempo para dar uma pausa e ler um jornal, seja o tradicional ou o eletrônico. Nesse aspecto, a rádio se sobressai muito, pois além de ser possível ouvi-la durante o trabalho, ela também está presente dentro de casa, no celular e no carro.
A rádio tem identidade
As emissoras de TV trabalham com um público muito amplo. Vários programas são transmitidos para o país inteiro ao mesmo tempo, e há pouco espaço para segmentação. Na Internet a situação é ainda mais complexa, pois podemos nos comunicar com o mundo inteiro tendo pouquíssimas restrições.
A rádio, entretanto, é a voz da região. O sinal das emissoras que fazem sucesso nas capitais não chega ao interior, permitindo o desenvolvimento de rádios com identidades fortes em cada canto do país. Elas se comunicam com um público muito específico e segmentado, gerando uma forte ligação entre os ouvintes e a emissora.
A rádio é próxima
Você sabia que as pessoas se relacionam com a rádio como se esta fosse um membro da família? Não existe tanta interação com os jornais ou com a televisão como há com a rádio. Os ouvintes gostam de participar da programação, sugerir músicas, ligar para a rádio, ouvir seu nome sendo falado pela voz do locutor. Por isso, as pessoas tem tendência a ouvir sempre as mesmas emissoras, como informa o Kantar Ibope Media: 92,3% dos ouvintes escutam de 1 a 3 emissoras durante uma semana.
A rádio fideliza
Normalmente, as pessoas se fidelizem a um único canal de televisão quando há poucas opções para assistir. A probabilidade de existir essa fidelidade cai bastante quando se tem TV a cabo. Com a variedade maior, a audiência tende a se dispersar mais.
Isso não ocorre com as rádios. Os ouvintes, mesmo que tenham muita opção de escolha, continuam fieis a uma emissora, ou, no máximo, a três emissoras diferentes, como informado logo acima. As rádios possuem uma identidade própria com a qual o ouvinte se identifica e permanece fiel, tendo dificuldade ao se conectar a emissoras novas.
A rádio diverte
Além de conteúdos musicais e noticiosos, a rádio também conta com muitos programas de teor humorístico. Esse é um aspecto muito versátil e vantajoso, tanto para as emissoras quanto para os ouvintes. Uma dona de casa, por exemplo, pode arrumar a cozinha enquanto ouve seu programa de humor favorito, diminuindo o peso da tarefa e aumentando sua conexão com a rádio.
A rádio é inovadora
Apesar de ser um dos meios de comunicação mais tradicionais, a rádio ainda tem espaço para inovação. Dentro da própria emissora é possível criar podcasts, talkshows, entrevistas com artistas, programas humorísticos, entre diversas opções. A rádio também transmite as novidades mais frescas do mundo da música, os álbuns novos de artistas consagrados e os singles que estouraram pelo mundo.
Depois de listar tantas vantagens em relação a outros meios de comunicação, é fácil entender porque as pessoas ainda amam ouvir rádio: ela cria uma conexão com o ouvinte e o fideliza pelo conteúdo e praticidade do meio. Esse é o meio de comunicação faz companhia às pessoas durante seu dia, principalmente pelo tom pessoal e individual que o locutor emprega em sua fala. É, sem dúvida, a forma mais versátil de consumir conteúdo desde seu surgimento.